Foto: Instagram – Dadá Diogo

Dadá Diogo (PODE) denuncia fraudes em cotas de gênero e coloca partidos de Cachoeira Paulista sob investigação

As tensões eleitorais em Cachoeira Paulista aumentaram com acusações de fraudes envolvendo a cota de gênero. Maria da Graça Theodoro Diogo, mais conhecida como Dadá Diogo, primeira suplente do Pode, protocolou três ações judiciais eleitorais, apontando irregularidades praticadas pelos partidos Republicanos, União Brasil e a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).

Segundo Dadá, que obteve 300 votos nas eleições, as legendas teriam utilizado “candidaturas fictícias” para cumprir formalidades legais. Um exemplo citado é de uma candidata do União Brasil que recebeu apenas quatro votos, não fez campanha e direcionou esforços a apoiar outro candidato.

As ações foram elaboradas com o apoio de José Mauro Barbosa, marido e advogado de Dadá, que explicou que o juiz eleitoral já determinou a citação de 42 candidatos dos três partidos envolvidos. Mesmo que os candidatos não tenham participado diretamente das supostas fraudes, eles precisarão se defender, pois podem ter se beneficiado das irregularidades.

Caso a fraude seja confirmada, os votos das legendas podem ser anulados, impactando diretamente a composição do Legislativo municipal. O chefe do Cartório Eleitoral, Diego Leão Diniz, detalhou que o processo ainda está em fases iniciais, com citação dos réus e coleta de provas antes de uma possível sentença. As decisões finais ainda dependerão de julgamento em instâncias superiores, como o TRE-SP e o TSE.

Nas eleições de 2024, o Republicanos conquistou duas cadeiras no Legislativo com 2.186 votos, assim como o União Brasil, que obteve 2.314 votos. Já a Federação Brasil da Esperança elegeu uma vereadora com 1.086 votos. Apesar das acusações, o presidente do Republicanos, Isaque Guimarães, afirmou que o partido seguiu todas as exigências legais.

 

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