Foto: White House

Trump retira EUA da OMS e critica “má gestão” durante pandemia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (20) um decreto oficializando a retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS), justificando a decisão com críticas à gestão da pandemia e alegações de “influência política” exercida por determinados países na organização.

Durante seu discurso de posse no Capitólio, Trump declarou que a OMS não agiu de forma eficiente durante a pandemia de Covid-19 e acusou a instituição de depender de interesses políticos que, segundo ele, prejudicam seu funcionamento. “Não podemos continuar financiando uma organização que se tornou um instrumento de má gestão e manipulação política”, afirmou.

A decisão também determina a suspensão de repasses financeiros dos EUA à agência, que historicamente têm sido um dos principais financiadores do órgão.

Histórico de conflitos

Esta não é a primeira vez que Trump retira os Estados Unidos da OMS. Durante seu mandato entre 2017 e 2021, o republicano já havia tomado a mesma medida, que foi revertida por Joe Biden em 2021. A nova decisão reforça o posicionamento de Trump em priorizar políticas nacionais e reduzir a participação em organismos multilaterais.

A retirada dos EUA da OMS deve gerar repercussões globais, especialmente em meio a discussões sobre estratégias de prevenção de futuras pandemias. Críticos apontam que a ausência americana pode enfraquecer os esforços internacionais de saúde pública.

Enquanto isso, aliados de Trump destacam que a decisão reforça a autonomia americana e evita que recursos sejam direcionados a uma instituição que, segundo o presidente, não atende aos interesses do país.

A medida deverá entrar em vigor nos próximos meses, mas já começa a impactar as relações dos Estados Unidos com outros países e organismos internacionais.

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