Nesta segunda-feira (26), quando a cidade ainda celebrava a inauguração de uma das maiores conquistas sociais dos últimos anos, o vereador Thomaz Henrique decidiu fazer o que já se tornou sua marca registrada: atacar o que funciona. Em vez de reconhecer o trabalho exemplar do Fundo Social de Solidariedade, liderado pela primeira-dama Sheila Thomaz, ele optou pelo caminho fácil — e covarde — da lacração.
Num comentário maldoso e infeliz publicado nas redes sociais, Thomaz escreveu: “Ar-condicionado não resolve incompetência” e gritou “Não doe ao Fundo Social”. As frases não só revelam ignorância sobre o que foi inaugurado, mas expõe sua incapacidade de lidar com aquilo que não leva sua assinatura. É o velho vício de certos políticos: quando não são protagonistas, tentam sabotar quem entrega.
Enquanto ele digita provocações, Sheila Thomaz age.
Enquanto ele performa para curtidas, ela organiza toneladas de doações.
Enquanto ele gera ruído, ela transforma realidades.
Sob a gestão dela, o Fundo Social atingiu números impressionantes:
- 1.290.608 kg de alimentos perecíveis distribuídos com eficiência;
- 941.541 kg de alimentos não perecíveis entregues às famílias em vulnerabilidade;
- 68.991 itens — entre móveis, utensílios e eletrodomésticos — repassados com dignidade;
- Mais de 1,5 tonelada de roupas redistribuídas, inclusive em ações emergenciais fora do município;
- Instalação de dois galpões modernos, com mais de 2.300 m², estrutura de triagem, lavanderia industrial, composteira, auditório e uma carreta solidária que leva assistência a quem está longe de tudo.
E tudo isso sem autopromoção. Sheila Thomaz não usa o Fundo como palanque. Mesmo enfrentando o maior drama de sua vida — que Thomaz conhece, mas finge ignorar — ela permaneceu à frente da missão, com firmeza, respeito e resultado.
Thomaz Henrique, por sua vez, nunca apresentou uma política pública de impacto, nunca construiu uma rede de assistência, nunca foi capaz de articular algo que não fosse conflito. Seu mandato é um megafone apontado para si mesmo. Sua contribuição? Lacrar contra quem faz.
Atacar o Fundo Social não é crítica. É desumanidade. É desprezar a fome, o frio, a luta diária de quem depende de solidariedade institucional. É cuspir em um trabalho que envolve voluntários, servidores e entidades que, juntos, fazem o Estado funcionar com empatia.
Hoje, São José conhece dois “Thomaz” — e cada um simboliza um Brasil diferente.
Uma, que acolhe. Outro, que confronta por vaidade.
Uma, que constrói com humanidade. Outro, que corrói por irrelevância.
A cidade saberá distinguir quem serve — e quem só se serve.
Fabrício Correia é escritor, jornalista e professor universitário. Presidiu o Fundo Social de Solidariedade entre os anos de 2014 e 2016