A cidade de Cruzeiro, no Vale do Paraíba, tornou-se símbolo da gravidade da estiagem em São Paulo. Desde a última quarta-feira (10), um incêndio de grandes proporções atingiu áreas de mata e só foi controlado após cinco dias de enfrentamento contínuo. O episódio escancarou o cenário de risco extremo que o estado atravessa e motivou o Governo de São Paulo a montar, a partir desta segunda-feira (15), um Gabinete de Crise para o combate às queimadas.
Cruzeiro em chamas
O fogo em Cruzeiro mobilizou cerca de 45 profissionais entre Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e Fundação Florestal. O trabalho contou com helicópteros e aeronaves, em operações diárias para conter o avanço das chamas em áreas de difícil acesso. Após dias de desgaste, o incêndio foi praticamente extinto, mas a região permanece em alerta diante da possibilidade de reignições provocadas pelo tempo seco.
Estrutura de guerra contra o fogo
Em todo o estado, atualmente, são cinco incêndios ativos, com destaque para Cruzeiro, Cajuru e Piracicaba. Para o controle das chamas, estão empenhadas 4 aeronaves, 3 helicópteros e 1 avião, além de equipes em solo. O esforço é descrito como uma verdadeira operação de guerra contra o fogo, exigindo respostas rápidas e coordenação entre diferentes órgãos.