Abril é o mês do autismo: 4 formas efetivas de colaborar com a conscientização

Para muitos não é novidade que existe o Abril Azul, o mês do autismo. Sabemos da importância de falar sobre o assunto para que cada vez mais pessoas consigam ter informações de qualidade. Por isso, existe um dia todinho dedicado à conscientização, o dia 2 abril. Dia esse em que vários lugares do mundo se mobilizam com ações diversas para falar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Neste ano, o tema da campanha é: Mais informação, menos preconceito.¹

A seguir, vamos te contar 4 ações que todos nós podemos adotar no nosso dia a dia e que nos aproxima cada vez mais de construir, de fato, uma sociedade mais informada e comprometida com o autismo. Vamos lá?

1- Leia sobre o TEA, não só no mês do autismo

Buscar informações de qualidade é um dos primeiros passos para entender melhor as particularidades do transtorno. E, quanto mais a gente lê, mais entendemos o quanto cada indivíduo que vive no espectro, é único.

Nós, do Autismo em Dia, levamos informação desde 2019. E além de colaborar com textos mais técnicos sobre o tema, também contamos com relatos de histórias reais, nossos proTEAgonistas. Desse modo, atingimos muitas pessoas não só durante o mês do autismo, mas ao longo do ano.

Semanalmente colocamos um texto novo no ar, além de, periodicamente, lançarmos materiais de apoio com diversos assuntos, tais como:

  • Diagnóstico: você vai entender o quanto é delicada essa etapa e que existe 3 níveis de autismo;
  • Terapias específicas: para cada particularidade a ser tratada, existe um tipo de terapia indicada;
  • Tratamento medicamentoso: em alguns casos, medicar é preciso. Em alguns textos explicamos mais sobre isso;
  • Histórias diversas dos nossos proTEAgonistas: temos uma parte do blog onde contamos histórias reais.

Acreditamos que explorar esses assuntos faz as pessoas chegarem a conclusões sobre o autismo que antes nem passavam pela cabeça, e isso gera uma cadeia de boa informação.

Pessoas bem informadas, que tenham responsabilidade com a causa, podem ajudar a criar espaços cada vez mais inclusivos. Afinal, entendendo as particularidades do autismo, fica bem mais fácil propor mudanças que ajudem com questões próprias de quem vive no espectro.

2- Questione mais sobre o que é autismo

Sabemos que o autismo, assim como outros transtornos, também é cheio de estigmas sociais. Infelizmente, por vezes a gente escuta falas que relacionam características como introspecção, dificuldade de olhar nos olhos ou até questões relacionadas à comunicação, com “ser autista”. Porém, o autismo é muito mais que olhar para características isoladas e que rotulam.

Quanto mais a gente conseguir desconstruir falas equivocadas sobre o transtorno, mais fácil chegaremos ao objetivo de informar as pessoas de forma correta. Essa desconstrução é um processo, que só é possível através da educação sobre o assunto.

Por isso, não tenha vergonha de ser a pessoa que não ri quando fizerem um comentário inadequado sobre autismo. Ainda que seja algo desconfortável de fazer, uma boa forma de se posicionar é falando algo como: “Então, o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, que precisa ser avaliado até chegar ao diagnóstico, muitas vezes não só por uma especialidade, mas por várias. Vale a pena conhecer mais, existem vários canais que falam sobre o assunto.”

E, ainda que você não consiga falar exatamente assim, só o fato de você se policiar para não reproduzir frases capacitistas já será algo muito valioso.

3- Ter pequenas atitudes que ajudem a informar sobre o autismo

Achamos que, para ajudar com a conscientização, sobretudo em abril, por ser o mês do autismo, precisamos nos reunir com as pessoas, presencialmente ou pela internet. Quase sempre é possível fazer algo como promover ou ir em palestras, participar de manifestações ou organizar algo que envolva uma comunidade. De fato, são ações efetivas e importantes para impactar as pessoas ao nosso redor.

Uma ação simples é compartilhar um conteúdo relevante em suas redes sociais, pois assim mais pessoas podem compartilhar também.  Vamos usar a tecnologia a favor do autismo!

Além disso, outra atitude possível é colaborar com ações que ajudem na inclusão, pode ser na escola dos filhos, no condomínio onde mora e buscando frequentar espaços públicos que sejam “autism friendly” – entenda mais sobre esse termo neste link.

Portanto, quando pensarmos em inclusão, não podemos perder de vista que quem precisa fazer movimentos para melhorar a convivência dos autistas nos espaços não é indivíduo x ou y, mas toda a sociedade. 

Já existem muitas empresas que se preocupam com inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho.

4- Ajude a divulgar a campanha oficial do mês do autismo

Como já falamos lá no início, esse ano o tema da campanha do autismo é: Mais informação, menos preconceito, e o símbolo escolhido foi um cubo mágico, que representa muito bem o quanto o autismo tem muitos pontos a olhar e muitas “cores” (o espectro). Sendo assim, você pode tanto divulgar a campanha oficial em suas redes, quanto imprimir o material disponível para colocar em locais que você frequenta e tenha espaço para isso. Todos os materiais estão disponíveis aqui.

Utilizar os materiais oficiais mostra que você reforça a visão de toda uma comunidade reunida e organizada aqui no Brasil. E, diante das dificuldades, o poder de uma comunidade engajada pode fazer uma diferença enorme diante da sociedade e do poder público.

Aproveite que abril é o mês do autismo para dar o primeiro passo. Temos certeza que uma pequena ação, pode trazer grandes resultados para a causa.

Ah, e não podemos esquecer que a ideia é que as ações permaneçam ao longo do ano e não só no mês de abril.

Fonte: Autismo em Dia

 

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