A política é o campo onde se mede não apenas a capacidade de gestão, mas o verdadeiro compromisso de um líder com o coletivo. Em São José dos Campos, esse embate entre duas visões de liderança ficou evidente nas últimas semanas: de um lado, Anderson Farias, cuja trajetória como prefeito simboliza o “nós fizemos”, uma abordagem que valoriza a construção coletiva e a responsabilidade partilhada. Do outro, Eduardo Cury, representante de um modelo de liderança que insiste no “eu fiz”, onde o poder é centralizado e o mérito é pessoal, refletindo uma visão autoritária e desatualizada.
Anderson Farias é o exemplo vivo da renovação democrática. Ex-vendedor da Elma Chips, com ensino fundamental e uma jornada de superação que culminou em sua especialização em gestão de cidades, ele provou que a liderança não nasce de privilégios, mas do compromisso com o desenvolvimento coletivo. Sua história reflete o poder transformador da educação, do esforço contínuo e, acima de tudo, do entendimento de que política se faz com o povo e para o povo. É o exemplo de alguém que, ao alcançar a liderança, nunca perdeu a visão de que seu papel é servir à comunidade, e não a interesses próprios.
Eduardo Cury, por outro lado, insiste em uma narrativa ultrapassada, onde o “eu fiz” é o mantra que tenta justificar sua arrogância e seu autoritarismo. Ontem, no debate da TV Vanguarda, sua postura foi a de um político que não compreende o valor da participação coletiva. Ao afirmar que “tive que colocá-lo em seu devido lugar”, Cury demonstrou não apenas uma falta de respeito por Anderson, mas também uma visão distorcida de liderança. Para ele, Anderson deveria ser eternamente grato, submisso e incapaz de crescer por seus próprios méritos – uma mentalidade que não encontra mais espaço em democracias maduras.
A principal diferença entre Anderson e Cury está no conceito de poder. Enquanto Anderson entende que seu papel como prefeito é uma extensão das demandas e necessidades da população – um verdadeiro “nós fizemos” –, Cury se agarra ao “eu fiz”, como se todo o desenvolvimento de São José dos Campos fosse obra exclusiva de sua administração. O discurso de Cury revela uma incapacidade de enxergar que a verdadeira liderança se dá pelo trabalho conjunto, pelo diálogo com a comunidade, e pela construção de uma cidade que atenda a todos, e não apenas a alguns poucos privilegiados.
Anderson Farias, com aprovação superior a 80%, conquistou o apoio da maioria porque soube, desde o início, que seu papel era ouvir, dialogar e agir com a população. Sua gestão é marcada pela inclusão, pelo respeito e pela compreensão de que uma cidade não se governa com autoritarismo, mas com colaboração. Anderson não precisa impor sua liderança – ele a construiu com base no mérito, na especialização e na capacidade de entender as reais necessidades da cidade. Seu “nós fizemos” é o reflexo de uma gestão democrática, voltada para o futuro, e comprometida com o desenvolvimento de todos.
Eduardo Cury, por sua vez, se mantém preso ao passado, à política do “eu fiz”, onde o mérito é individual e o poder é centralizado. Sua arrogância, manifestada não apenas no debate, mas também em vídeos posteriores, demonstra uma visão elitista e ultrapassada de política. Cury não entende que o poder, em uma democracia, não é um direito pessoal, mas uma responsabilidade coletiva. Ao tentar diminuir Anderson, Cury expôs sua fragilidade: um político que não reconhece o valor da renovação e que vê na ascensão de novos líderes uma ameaça, e não um avanço para a cidade.
A frase de Cury – “tive que colocá-lo em seu devido lugar” – é emblemática de sua postura patriarcal e autoritária. Para ele, Anderson não passa de um subalterno, alguém que só alcançou a prefeitura porque teve a sorte de estar sob sua sombra, e posteriormente de Felicio Ramuth. Mas o que Cury falha em entender é que Anderson já transcendeu esse papel há muito tempo. Ele é agora um líder por mérito próprio, com uma gestão aprovada amplamente pela população, que enxerga nele o verdadeiro futuro de São José dos Campos. O “devido lugar” de Anderson é, de fato, no coração de uma cidade que reconhece seu esforço, sua competência e sua capacidade de transformar a realidade local.
A eleição deste domingo será mais do que uma simples escolha entre dois candidatos. Será a escolha entre duas visões de política: a do “nós fizemos”, representada por Anderson Farias, e a do “eu fiz”, representada por Eduardo Cury. O “nós fizemos” é a política do diálogo, da inclusão, da construção coletiva. É a política que entende que liderar é, acima de tudo, servir à comunidade. Já o “eu fiz” é a política do autoritarismo, da arrogância, de quem acredita que o poder é um privilégio pessoal, e não uma responsabilidade pública.
Anderson Farias representa o futuro da política em São José dos Campos. Sua trajetória de vida, de vendedor a prefeito de uma das maiores cidades da América Latina, mostra que a política democrática é, acima de tudo, uma ferramenta de transformação. Anderson construiu sua carreira com base no mérito, no estudo e no compromisso com o coletivo. Ele sabe que o poder não se exerce sozinho, mas com o povo e para o povo. Sua gestão já provou que o “nós fizemos” é o caminho para uma cidade mais justa, mais inclusiva e mais próspera.
Ao votar em Anderson, os eleitores de São José dos Campos estarão escolhendo a política do futuro, a política que coloca o coletivo acima do individual, e que entende que liderar é, antes de tudo, servir. Estarão rejeitando a política do “eu fiz”, do autoritarismo e da arrogância, e abraçando um modelo de liderança que valoriza a participação popular e o desenvolvimento compartilhado.
Essa é a verdadeira essência da democracia: o poder nas mãos de quem trabalha pelo bem de todos, e não apenas por si mesmo.
Fabrício Correia é historiador e geógrafo. É CEO da Kocmoc New Future, responsável pela agência “Conversa de Bastidores”.