Aberta em maio deste ano pela Câmara de Taubaté, a CPI da Publicidade, que tinha como objetivo apurar supostas irregularidades no contrato de publicidade oficial da Prefeitura, chegou ao fim sem ouvir nenhum depoimento e sem apresentar relatório conclusivo.
A comissão, presidida pelo vereador Dentinho (PP), foi encerrada após o término do prazo regimental de 180 dias, em 4 de novembro, sem que houvesse pedido de prorrogação. “Infelizmente, pensei que tinha colocado o prazo igual às outras CPIs, até 2028, mas no ofício saiu como 180 dias. Não finalizamos o relatório, mas vamos continuar a fiscalização destes contratos”, afirmou o parlamentar, por meio da assessoria da Câmara.
Instaurada em 8 de maio, a CPI foi criada para apurar possíveis “irregularidades e ilegalidades no quantitativo de propagandas, na pessoalidade na escolha dos meios de comunicação, na execução do contrato e na falta de transparência”, segundo o requerimento que motivou sua abertura.
O contrato investigado, firmado entre a Prefeitura e a empresa RP Propaganda, de Mogi das Cruzes (SP), data de novembro de 2021, ainda na gestão do ex-prefeito José Saud (PP). O valor inicial era de R$ 7 milhões por ano, atualmente reduzido para R$ 6,4 milhões.
Quando foi criada, a comissão era composta majoritariamente por aliados do prefeito Sérgio Victor (Novo). Além de Dentinho, integravam a CPI os vereadores Jessé Silva (Podemos), Boanerge dos Santos (União), Bobi (PRD) e Bilili de Angelis (PP), como titulares, e Ariel Katz (PDT) e Neneca (PDT), como suplentes.



