A convocação de Damaris Dias Moura Kuo para assumir o mandato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é o reencontro de uma voz firme, técnica e ética com o Parlamento paulista. Ela entra na vaga de Ortiz Júnior (PSDB), cujo mandato foi cassado por decisão da Justiça Eleitoral.
Com formação em Direito e Letras, pós-graduação em Direitos Fundamentais pela Universidade de Coimbra e em Direito do Consumidor pela Escola Superior de Advocacia, Damaris construiu uma trajetória de mais de 17 anos na defesa de causas estruturantes, como liberdade religiosa, combate à intolerância, proteção aos vulneráveis e promoção da cultura de paz.
Durante seu primeiro mandato na Alesp (2019–2023), apresentou projetos relevantes, como o que incluiu o Programa de Combate à Intolerância Religiosa no currículo escolar, a criação de programas voltados a idosos, vítimas de violência doméstica, inclusão digital e alimentação preventiva, entre outros. Fundou e coordenou três frentes parlamentares: Liberdade Religiosa, Combate à Violência Doméstica e Advocacia, e representou a Casa no Fórum Inter-Religioso da Secretaria de Justiça do Estado.
Ao fim do mandato, Damaris seguiu em atuação pública e assumiu o cargo de subprefeita de São Miguel Paulista, nomeada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Lá, manteve o compromisso com políticas públicas inclusivas e comunitárias, estreitando o diálogo entre gestão e população em uma das regiões mais populosas da capital.
Sua trajetória também tem projeção internacional. É conselheira da Religious Freedom & Business Foundation, integra a International Religious Liberty Association e atua em diálogo constante com organizações de direitos civis e religiosos. Fundadora da 1ª Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-SP, a qual presidiu por dez anos, é autora da cartilha “Liberdade Religiosa – Conceitos”, referência no tema.
A posse oficial está marcada para o dia 14 de julho de 2025, às 14h30, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa. Damaris retorna com o peso da experiência, o reconhecimento das instituições e a convicção de que a política, quando exercida com propósito e conhecimento, é ferramenta de transformação.
