A Polícia Federal realizou, nesta sexta-feira, uma operação contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), sob suspeita de desvio de recursos da cota parlamentar. A investigação, conduzida com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), identificou indícios de que Gayer teria utilizado assessores pagos com dinheiro público para atividades de cunho pessoal, incluindo a administração de uma loja e de uma escola de inglês.
Os dados levantados pela PF indicam que os funcionários do parlamentar, remunerados com verba pública, estavam desempenhando funções que não possuem relação com o exercício legislativo. As despesas declaradas por Gayer neste ano somam R$ 326,4 mil, valor que teria sido integralmente financiado pela cota parlamentar.
Após a operação, o deputado se pronunciou em vídeo, alegando que foi surpreendido pela ação, com agentes da PF arrombando a porta de sua residência. Gayer insinuou que a investigação teria motivações políticas e prometeu se defender das acusações.
A operação da PF teve como objetivo coletar mais provas para esclarecer se houve de fato o uso indevido dos recursos da cota parlamentar. O caso segue em investigação.