O governo de São Paulo definiu as cem unidades que irão adotar o modelo cívico-militar no segundo semestre deste ano. Entre elas, estão sete escolas na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte.
Foram selecionadas a Escola Professora Luciana Damas Bezerra, em Caçapava; a Escola Antônio Alves Bernardino, em Caraguatatuba; a Escola Professora Maísa Theodoro da Silva, em São Sebastião; a Escola Professor Abrao Benjamim, em Cruzeiro; a Escola Professora Leonor Guimarães, em Piquete; a Escola Professor Rubens Zamith, em Pindamonhangaba; e a Escola Newton Câmara Leal Barros, em Taubaté.
Essas instituições fazem parte do grupo de 132 escolas aprovadas pela comunidade escolar — incluindo pais, alunos e professores — em processos de votação realizados no primeiro semestre. A Secretaria Estadual de Educação utilizou critérios como vulnerabilidade social e desempenho no Idesp para definir a lista final.
O novo modelo, proposto pela gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), prevê que policiais militares aposentados atuarão desarmados dentro das escolas, ministrando atividades extracurriculares voltadas para política e ética, além de apoiar a segurança e a organização do ambiente escolar.
A decisão de São Paulo de implementar o modelo ocorreu após o encerramento do programa nacional de escolas cívico-militares pelo governo federal. O Ministério da Educação (MEC) havia criticado a antiga política, alegando que ela desviava da finalidade original das Forças Armadas.
Das 302 unidades que manifestaram interesse inicial, 166 não atingiram o quórum mínimo nas consultas públicas, e quatro rejeitaram a mudança.
A lista oficial das escolas será publicada no Diário Oficial do Estado.