O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), afirmou nesta terça-feira (16) que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) só será candidato à Presidência da República em 2026 caso tenha o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A declaração foi feita durante um encontro imobiliário em São José dos Campos, onde Felicio apresentou os investimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O plano reúne mais de R$ 550 bilhões em projetos estruturantes divididos em quatro eixos: mobilidade urbana, água e energia, rodovias e área social. Segundo o vice-governador, esses investimentos estão “transformando o presente e preparando o futuro de São Paulo”.
Em entrevista, Felicio ponderou que, apesar de Tarcísio manter o foco na gestão estadual, há uma mobilização crescente em torno de seu nome para a sucessão presidencial. “Não existe candidato de si mesmo. O que a gente percebe é que a sociedade civil está se mobilizando. Vários setores enxergam no governador Tarcísio um bom nome para a Presidência. A política também é importante, porque antes da eleição existem arranjos políticos para construir um candidato; é assim que funciona. Mas ele não fará nada se não tiver o aval e for convocado pelo presidente Bolsonaro”, declarou.
Felicio ressaltou ainda que, caso assuma o governo em 2026, sua missão será assegurar a continuidade da administração. “Existe um grande legado sendo construído para o estado, independente do gestor. São obras de infraestrutura, são obras de estado, não apenas de uma gestão ou de um governo”, afirmou.
Sobre a possibilidade de disputar o Palácio dos Bandeirantes em 2026, ele foi cauteloso: “Ainda não há definição. O foco hoje é suprir a gestão e dar sequência ao trabalho que está sendo feito. Eu estarei preparado para seguir o caminho que for definido”.