Cleonice era licenciada em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1938), doutora em Letras Clássicas e Vernáculas pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (1959) e livre-docente de Literatura Portuguesa por concurso pela Faculdade Nacional de Filosofia (1959).
Foi professora emérita da UFRJ e da PUC- Rio e também deu aulas na Universidade Católica de Petrópolis, Instituto Rio Branco e foi professora convidada pelas Universidades da Califórnia, campus Santa Barbara (1985) e de Lisboa (1987 e 1989).
É autora de obras como “Antologia do Teatro de Gil Vicente” (1971), “Fernando Pessoa. Obras em prosa” (1975) e “Sonetos de Camões” (1980). A acadêmica foi homenageada no cinema em documentários como “O vento lá fora”, em que ela e a cantora Maria Bethânia leem Fernando Pessoa diante de uma plateia de convidados, e “Cleo”, em que apresenta poemas recitados de cor.
O CEO da Kocmoc New Future, responsável pelo blog “Conversa de Bastidores” Fabrício Correia, que preside a Academia Joseense de Letras se solidarizou com o povo brasileiro pela passagem da professora.
”Cleonice Berardinelli, que tive a honra de conhecer, a doce Cleo, é o símbolo máximo de como um educador pode viver para sempre na vida de seu educando. Seu amor a língua portuguesa em especial a obra de Fernando Pessoa, é algo intrínseco a existência de nossa cultura e civilização. Eu te amo, Cleo.”, finalizou o jornalista.
Reportagem: Ana Cristina Campos
Edição: Denise Griesinger