Foto: Reprodução

Presidente do Equador escapa de atentado em meio à crise política

O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um ataque nesta terça-feira (7), quando seu carro oficial foi cercado por cerca de 500 manifestantes na província de Cañar. O grupo atirou pedras contra o veículo, que ficou com vidros estilhaçados e marcas compatíveis com disparos de arma de fogo, segundo informou a ministra do Meio Ambiente e Energia, Inés Manzano.

De acordo com o governo, o presidente não se feriu, e cinco pessoas foram detidas após o episódio. O incidente aconteceu enquanto Noboa se dirigia a um evento oficial. Em comunicado, Manzano afirmou ter registrado formalmente uma denúncia de tentativa de assassinato. “Atacar o carro do presidente, lançar pedras, danificar o patrimônio do Estado — tudo isso são crimes. Não vamos permitir que isso se repita”, declarou.

As tensões no país aumentaram desde o início da greve nacional organizada pela Conaie (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador), que já dura 16 dias. Os manifestantes protestam contra o fim do subsídio ao diesel e vêm bloqueando estradas em várias regiões do país.

A Presidência divulgou vídeos mostrando o momento em que pedras atingem o veículo presidencial e imagens de outro carro com vidros e para-brisa quebrados. Não foi confirmado se algum disparo de arma de fogo chegou a atingir o automóvel.

Em resposta, a Conaie acusou o governo de promover uma “ação policial e militar brutal” contra manifestantes que aguardavam a chegada de Noboa, afirmando que entre os feridos havia mulheres idosas e destacando que a violência teria partido das forças de segurança.

 

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