Foto: Reprodução

União Brasil antecipa ruptura e dá 24 horas para ministros deixarem governo Lula

O União Brasil apertou o cerco e decidiu não esperar mais: seus filiados que ainda ocupam cargos no governo Lula terão de entregar os postos imediatamente. A resolução, aprovada por unanimidade na executiva nacional nesta quinta-feira (18), dá apenas 24 horas para que ministros e aliados cumpram a ordem. Quem resistir poderá ser expulso do partido.

O caso mais emblemático é o do ministro do Turismo, Celso Sabino. Comunicada a decisão, a legenda deixou claro que sua permanência à frente da pasta implicará processo sumário de expulsão e até intervenção no Pará, estado onde concentra sua base política. Procurado, Sabino ainda não respondeu.

A medida acelera o rompimento que já estava programado para o fim do mês e marca o início da atuação prática da federação recém-formada com o PP, batizada de União Progressista. O bloco sinaliza não apenas a entrega dos cargos no Planalto, mas também uma futura aliança eleitoral em torno do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto como opção competitiva para a corrida presidencial de 2026.

O PP, parceiro da nova federação, segue com presença no ministério por meio de André Fufuca, que comanda a pasta do Esporte.

Nos bastidores, a antecipação da ruptura ganhou combustível depois de reportagem do Instituto Conhecimento Liberta e do UOL, que trouxe acusações contra o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. Segundo a denúncia, ele seria dono de aviões utilizados pelo PCC. Rueda rejeita as acusações, enquanto correligionários acusam o Planalto de influência na divulgação do caso, apontando “coincidência” pelo fato de um dos autores da reportagem também atuar na TV Brasil.

 

 

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